PCP comemora Centenário
da Revolução de Outubro

<font color=0093dd>Exemplo e inspiração</font>

O PCP apre­sentou na se­gunda-feira, 7 de No­vembro, em Lisboa, o pro­grama das co­me­mo­ra­ções do cen­te­nário da Re­vo­lução So­ci­a­lista de Ou­tubro, que de­correm ao longo do pró­ximo ano sob o lema «So­ci­a­lismo, exi­gência da ac­tu­a­li­dade e do fu­turo».

O PCP co­me­mora o cen­te­nário du­rante todo o ano de 2017

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Foi ao som de A In­ter­na­ci­onal, to­cada ao piano por Fausto Neves e can­tada em unís­sono por todos os pre­sentes que ter­minou a sessão da pas­sada se­gunda-feira, que en­cheu a trans­bordar o Salão Nobre da Rei­toria da Uni­ver­si­dade de Lisboa. Um final emo­ci­o­nante, apro­priado a uma ini­ci­a­tiva onde es­ti­veram em des­taque va­lores e ideais, uma his­tória he­róica re­cheada de ab­ne­gação, ge­ne­ro­si­dade e sa­cri­fício e o pro­jecto de uma so­ci­e­dade nova, sem ex­plo­ra­dores nem ex­plo­rados, que anima ainda hoje a luta dos co­mu­nistas por­tu­gueses e de mi­lhões de ou­tros por esse mundo fora.

Apre­sen­tada por Dé­bora Santos, da JCP, a sessão constou da in­ter­venção do Se­cre­tário-geral do Par­tido (que pu­bli­camos na ín­tegra nas pá­ginas se­guintes) e da exi­bição de um filme pro­du­zido es­pe­ci­fi­ca­mente para o efeito, no qual se fez a apre­sen­tação do pro­grama das co­me­mo­ra­ções, jun­ta­mente com ima­gens dos tempos da re­vo­lução, de filmes de Sergei Ei­sens­tein e de lutas de ontem e de hoje, que ti­veram e têm Ou­tubro como ins­pi­ração e o so­ci­a­lismo como ho­ri­zonte. O pi­a­nista Fausto Neves acres­centou à ini­ci­a­tiva bri­lhan­tismo e emoção, ao in­ter­pretar ex­certos de peças clás­sicas de Schu­mann, Ravel, Pro­ko­fiev e Fer­nando Lopes-Graça, esta úl­tima de­di­cada a Álvaro Cu­nhal, no seu 80.º ani­ver­sário, e que tem como mote pre­ci­sa­mente A In­ter­na­ci­onal.

Apesar da evo­cação, das ima­gens de época, dos hinos in­tem­po­rais, foi do fu­turo que se tratou na sessão de se­gunda-feira, re­a­li­zada pre­ci­sa­mente 99 anos após esse acon­te­ci­mento maior da his­tória da luta dos ex­plo­rados e opri­midos pela sua li­ber­tação e eman­ci­pação – um fu­turo que os co­mu­nistas cons­truirão, com os tra­ba­lha­dores e o povo, e que será sempre her­deiro dos re­vo­lu­ci­o­ná­rios russos de 1917, cuja epo­peia, con­quistas, ex­pe­ri­ên­cias, êxitos e erros cons­ti­tuem exem­plos e en­si­na­mentos fun­da­men­tais para as trans­for­ma­ções so­ciais que hão-de vir, que se co­meçam a pre­parar nas pe­quenas e grandes lutas do dia-a-dia.




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Assegurar o futuro do País

«É na po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda que se en­con­trará a res­posta a pro­blemas es­tru­tu­rais da vida do País e é com ela que se de­fen­derão os di­reitos das cri­anças num Por­tugal com fu­turo. Es­tamos todos unidos nesta ba­talha», as­se­gurou, sá­bado, dia 5, em Pal­mela, Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP.